Eu estou muito brava! Quem lê minhas postagens (se é que alguém as lê) deve pensar:
novidade! Eu não sou uma pessoa brava, mas pra isso acontecer é
rápido. Não me orgulho disso, aliás, gostaria que isso mudassem em mim.
Sempre olhei aquelas meninas, de roupas floridas, corpos pequenos e frágeis, vozes finas e baixas e quis ser assim...
Assim calma... Mas ao mesmo tempo gosto do
meu jeito tempestivo de ser, meu jeito Érica! E assim que as pessoas gostam de mim, com meus intempérios.
Mas, vou contar o porquê de tudo isso. A 'bendida' da
impotência. Já escrevi sobre ela. As pessoas ao meu redor têm
medo de se pronunciarem, de conquistarem seus lugares e se fazerem respeitadas. E são todas!
Por mais que uma ou outra reclamem as vezes, a maior parte do tempo fingem. Fingem serem alegres, fingem serem conformadas, e até acham graça pela minha revolta. Na verdade, o que as consomem é o
medo. Medo de perderem seus empregos, seus maridos, namorados, sua reputação, seu conforto - PRINCIPALMENTE SEU CONFORTO!
Eu não sou a mais ativista, mas penso em minha felicidade, meu bem-estar e na justiça.
Ele não pode estar naquele cargo, ele é péssimo nisso! Ela não pode falar assim comigo, só está com inveja! Ela não é assim, está fingindo...
Quero saber o ponto de equilíbrio entre a conformidade com o que não podemos mudar e a luta pelo melhor.
Assim terei a calma...