Calma.

Eu estou muito brava! Quem lê minhas postagens (se é que alguém as lê) deve pensar: novidade! Eu não sou uma pessoa brava, mas pra isso acontecer é rápido. Não me orgulho disso, aliás, gostaria que isso mudassem em mim. Sempre olhei aquelas meninas, de roupas floridas, corpos pequenos e frágeis, vozes finas e baixas e quis ser assim... Assim calma... Mas ao mesmo tempo gosto do meu jeito tempestivo de ser, meu jeito Érica! E assim que as pessoas gostam de mim, com meus intempérios.

Mas, vou contar o porquê de tudo isso. A 'bendida' da impotência. Já escrevi sobre ela. As pessoas ao meu redor têm medo de se pronunciarem, de conquistarem seus lugares e se fazerem respeitadas. E são todas! Por mais que uma ou outra reclamem as vezes, a maior parte do tempo fingem. Fingem serem alegres, fingem serem conformadas, e até acham graça pela minha revolta. Na verdade, o que as consomem é o medo. Medo de perderem seus empregos, seus maridos, namorados, sua reputação, seu conforto - PRINCIPALMENTE SEU CONFORTO!

Eu não sou a mais ativista, mas penso em minha felicidade, meu bem-estar e na justiça. Ele não pode estar naquele cargo, ele é péssimo nisso! Ela não pode falar assim comigo, só está com inveja! Ela não é assim, está fingindo...

Quero saber o ponto de equilíbrio entre a conformidade com o que não podemos mudar e a luta pelo melhor.

Assim terei a calma...

Sinto falta.

É engraçado sentirmos falta de alguém a ponto de ficarmos tristes. Não triste porque a pessoa não voltará ou nenhuma tragédia parecida, mas porque você não pode fazer nada. O tempo não passa na espera, e voa no encontro. Isso também é triste. E mais estranho ainda é arrajarmos forças para nos contentar com pequenos gestos, ligações, mensagens, emails, todas essas coisas me deixam melhor.
Estou na espera, sei que ele volta, mas quero que o sofrimento acabe logo.

Sinto falta...

Estado: feminina!

Ser mulher é um tanto complicado. Não porque somos frágeis ou qualquer coisa assim, dita por homens. É difícil porque temos que saber dançar conforme a música. Tem momentos que temos que ser fortes, maduras, decididas, independentes... e outros temos que ser delicadas, submissas. E não venha me dizer que você não é assim, para se relacionar é preciso abrir mão de algumas coisas, e isso inclui algumas decisões, aceitar opiniões diferentes. Fico cansada de ter que abafar certas vontades em prol do bem maior. Mas se não for assim, terei que me acostumar com a solidão, pois será IMPOSSÍVEL dividir a vida com um homem. Eles fazem isso também, tenho pra mim que a fidelidade, monogamia não é do homem. Eles lutam mais pra isso do que nós, mulheres. E alguns têm sucesso, alguns... O meu tem, graças a Deus.
Bom, resumindo, estou de TPM, por isso estou assim, impaciente com o meu estado.... o de ser feminina!