29/12/2010

Calma.

Eu estou muito brava! Quem lê minhas postagens (se é que alguém as lê) deve pensar: novidade! Eu não sou uma pessoa brava, mas pra isso acontecer é rápido. Não me orgulho disso, aliás, gostaria que isso mudassem em mim. Sempre olhei aquelas meninas, de roupas floridas, corpos pequenos e frágeis, vozes finas e baixas e quis ser assim... Assim calma... Mas ao mesmo tempo gosto do meu jeito tempestivo de ser, meu jeito Érica! E assim que as pessoas gostam de mim, com meus intempérios.

Mas, vou contar o porquê de tudo isso. A 'bendida' da impotência. Já escrevi sobre ela. As pessoas ao meu redor têm medo de se pronunciarem, de conquistarem seus lugares e se fazerem respeitadas. E são todas! Por mais que uma ou outra reclamem as vezes, a maior parte do tempo fingem. Fingem serem alegres, fingem serem conformadas, e até acham graça pela minha revolta. Na verdade, o que as consomem é o medo. Medo de perderem seus empregos, seus maridos, namorados, sua reputação, seu conforto - PRINCIPALMENTE SEU CONFORTO!

Eu não sou a mais ativista, mas penso em minha felicidade, meu bem-estar e na justiça. Ele não pode estar naquele cargo, ele é péssimo nisso! Ela não pode falar assim comigo, só está com inveja! Ela não é assim, está fingindo...

Quero saber o ponto de equilíbrio entre a conformidade com o que não podemos mudar e a luta pelo melhor.

Assim terei a calma...